Partilhamos um pequeno relato que nos é dado por uma aprendiz de falcoeira. Maria Miguel aprende com o seu pai, Bruno Alves, as bases da falcoaria para, um dia, poder vir a praticar. Boa sorte Maria e Feliz dia da Criança!
Desde pequenina que tenho contacto com várias animais como falcões, águias, corujas e mochos entre outros. A grande paixão e dedicação do meu pai pela Falcoaria fez criar em mim, também, um grande interesse por estas aves e pela natureza.
“Comecei tão cedo que o meu primeiro Falcão era de peluche, tenho luvas do tamanho porta-chaves até ao seu tamanho real.”
Maria Miguel com apenas 3 anos á mostrava seu amor pelas aves de rapina.
Sempre acompanhei o meu pai e achava o máximo ter todo o equipamento necessário para praticar a Falcoaria desde as luvas, bornal, rol e apito. Mas o melhor é mesmo poder voar as aves do meu pai.
Naturalmente comecei por acompanhar meu pai quando ele vai treinar e praticar. “Ele é o meu mestre falcoeiro”.
Já acompanhei o meu pai numa competição de Falcoaria em Macedo de Cavaleiros. Foi muito divertido com ele tudo é mais fácil.
“Acho que a Falcoaria é divertida, mas a verdade é um assunto sério onde temos que ter disposição e gosto para praticar.
“Hoje tenho 10 anos e a modalidade que mais gosto é o baixo voo com o meu Falcão que se chama Ximo. Para mim é mais fácil e gosto de passear com ele na luva e no campo.”
Texto : Maria Miguel com autorização dos seus pais para Falcoaria no Feminino, Portugal.
Edição : Direcção do Grupo Feminino APF
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Quer saber mais sobre a Falcoaria: O que é a falcoaria?
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